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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

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Comandados por auxiliares, reservas do Fla treinam no Ninho do Urubu

vagner love flamengo treino (Foto: Richard Souza / Globoesporte.com)Love treina no Ninho do Urubu
(Foto: Richard Souza / Globoesporte.com)
Após a vitória por 1 a 0 sobre o Madureira pela Taça Guanabara, os reservas do Flamengo treinaram na manhã desta sexta-feira, no Ninho do Urubu. Além deles, o volante Willians, que foi expulso contra o Botafogo e não atuou nesta quinta, e o atacante Vagner Love, que foi regularizado e deve estrear contra o Nova Iguaçu, no domingo, também participaram das atividades. Com Joel Santana em sua sala, os auxiliares comandaram um treino técnico em campo reduzido, com foco na posse de bola e oito atletas de cada lado.
O volante Kleberson correu à parte no gramado. Ele ainda não sabe se será aproveitado pelo treinador. Com Vanderlei Luxemburgo, ele não teve oportunidades, mas agora aguarda a decisão sobre seu futuro. Negueba, Diego Maurício e Camacho, que atuaram na partida desta quarta, também treinaram no Ninho do Urubu.
Os titulares realizaram apenas um regenerativo. A próxima partida do Flamengo acontece no domingo, contra o Nova Iguaçu, às 17h (de Brasília), no Estádio Moacyrzão, em Macaé

Fla x Nova Iguaçu: ingressos à venda para a estreia de Vagner Love

Os ingressos para Flamengo x Nova Iguaçu já estão à venda. Os torcedores poderão comprar as entradas para o jogo de domingo, às 17h, no Moacyrzão, em Macaé, de 9h às 17h, nos postos de venda relacionados abaixo. A partida, válida pela sexta rodada da Taça Guanabara, marca a estreia de Vagner Love pelo Rubro-Negro.
Vale lembrar que os torcedores com direito a gratuidade (menores de 12 anos acompanhados de responsáveis, deficientes físicos e idosos maiores de 65 anos) terão que acessar o estádio uma hora antes da partida. Após esse horário, estará encerrada a troca de gratuidades. Esse procedimento será executado para preservar a integridade física desses torcedores e garantir que a capacidade máxima seja respeitada do estádio.
Preço dos ingressos:
Arquibancadas: R$ 30,00
Pontos de venda: 
Bilheterias da Gávea (Praça N. S. Auxiliadora, s/nº)
Av. Teixeira de Castro, 54 - Bonsucesso
Bilheterias do São Cristóvão F.R
Sede social do Bangu AC - Av. Cônego de Vasconcelos , 549 – Bangu
Bilheterias do Ginásio do Tijuca Tênis Clube
HSBC Arena - Av. Abelardo Bueno, 3401 - Barra da Tijuca.
Shopping Popular - Rua São João, nº. 75 – Niterói
FlaShop Centro – Rua da Quitanda 87 (somente ingressos inteiros)
Site da Ingresso Fácil (www.ingressofacil.com.br)
Bilheterias do Estádio Cláudio Moacir (Rua Luiz Lírio, 1451 – Barra de Macaé)

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Flamengo deposita R$ 3,75 milhões na conta de Ronaldinho Gaúcho

Ronaldinho Patricia Amorim Flamengo (Foto: Site oficial do Flamengo)v extrato de Ronaldinho no banco em breve acusará o recebimento de R$ 3,75 milhões. O valor foi depositado pelo Flamengo na tarde desta quinta-feira e refere-se à dívida de cinco meses que caberia à Traffic. O sexto mês devido, segundo acordo entre clube e jogador, será pago até o dia 25 de fevereiro. O Rubro-Negro, que assinou um novo contrato de imagem com o jogador, conseguiu a verba graças ao acordo judicial firmado com a Cosan.

Ronaldinho está recuperado da conjuntivite irritativa e confirmado na partida contra o Madureira nesta quinta-feira, às 19h30m, no Engenhão.

Mais cedo, a presidente Patricia Amorim declarou ao GLOBOESPORTE.COM que oclube considera viável arcar com todos os salários de R10 até o fim do ano.
- É viável e não prejudicará as finanças do clube. Os R$ 13 milhões já estão pagos, pois temos o dinheiro da Cosan (R$ 8 milhões, com uma fatia também destinada ao pagamento de Vagner Love ao CSKA), mais R$ 5 milhões da Mobil (barra da camisa). E, agora, o clube vai poder explorar a imagem dele, o que não acontecia quando tinha a Traffic. E ainda temos o espaço no ombro da camisa e o patrocinador master – disse a presidente.

Fla e Traffic: caso de Justiça
Com o fim do casamento entre Flamengo e Traffic, o caso pode terminar na Justiça. O Rubro-Negro, que se dispôs a bancar integralmente o salário mensal de R$ 1,250 milhão ao camisa 10, cobra uma quantia que pode variar de R$ 6 milhões a R$ 12 milhões. A empresa de marketing esportivo prepara sua resposta e também fará cobranças ao clube, mas a ação e valores não foram divulgados. Certo é que o divórcio está decretado e o caso pode parar na Justiça.

Joel volta com dores no quadril, mão no queixo e ouve vaias para o time



Agarrado à sua prancheta, Joel Santana, com um problema na altura do quadril, subiu devagar as escadas do Engenhão. Depois de cumprimentar o quatro árbitro, declarou:
- Aqui me sinto em casa.
Depois, saudado pela torcida, prestou o gesto de reverência. Soou o apito do árbitro, o treinador fez o sinal da cruz e deu início aos 90 minutos do seu primeiro jogo na quinta passagem pelo Flamengo (veja os melhores momentos do jogo no vídeo ao lado). Num canto da área técnica, de calça e camisa do Flamengo, mão no queixo, coçando a cabeça, Joel aguentou calado até os nove minutos, quando passou orientação para Bottinelli sobre sua colocação à frente da área. Aos 15, Joel fez os primeiros rabiscos nos papéis da prancheta e lamentou uma falta cobrada por Ronaldinho nas mãos do goleiro.
No tempo técnico, aos 20, o treinador mexeu seus pauzinhos, ou melhor, os botões magnéticos da prancheta, um técnico novo para parte dos jogadores. Ao lado do treinador, Ronaldinho prestava atenção. Aos 40, o técnico esbravejou com os punhos cerrados um lance errado de Renato. Depois, lamentou passe errado de Bottinelli num contra-ataque. No primeiro tempo, porém, de mão no queixo, Joel mais observou do que orientou, e deixou o campo ao lado do preparador físico Ronaldo Torres.
Xodó no segundo tempo
E Joel voltou com seu novo xodó para o segundo tempo. O treinador, que na quarta-feira anunciou a “adoção” de Negueba, colocou o atacante na vaga de Bottinelli. No fim da partida, Negueba comentou sobre a proteção do Papai:
- Ele disse para mim que vai me adotar. A rapaziada brinca muito comigo, me bate, ele vai me proteger. Ainda tenho muito que aprender, sou muito novo. Ele já está me ensinando muito neste pouco tempo. Vou ouvir os conselhos dele para aprender bastante.
Joel Santana Flamengo (Foto: Alexandre Loureiro / VIPCOMM)Joel orienta o time no joog contra o Madureira
(Foto: Alexandre Loureiro / VIPCOMM)
Aos 7 minutos, Joel vibra com o gol contra de Thiago. Vibração solitária, olhar para o céu e punhos cerrados. Pelo Carioca, o time não marcava há três jogos. Pouco depois do gol, Joel virou para o banco e disse que Negueba deveria ter chamado uma falta, quando o atacante recebeu uma trombada.
Joel passou a caminhar mais pela área técnica, sempre mancando por conta do problema no quadril. Orientou Maldonado, teve uma conversa ao pé do ouvido com Renato. Aos 29 minutos, a torcida direcionou algumas vaias para a apatia do time. Pouco depois, pênalti para o Flamengo. Ronaldinho isolou. Joel Santana levou as mãos ao rosto.
O treinador ainda colocou Camacho e o antes renegado Diego Maurício. Quase no fim, Joel esbravejou com erros infantis de passes. Com o time apático e sem poder de criação e definição, grande parte dos 4.376 torcedores presentes (2.814 torcedores pagantes) ao Engenhão vaiou o time depois do apito final.
Na volta, no pontapé inicial de sua quinta passagem pelo clube, Joel viu que, além de observações, terá que superar as dores no quadril, e preparar a garganta.

Na última rodada, Flamengo, enfim, enxerga empate como aliado

Jogadores treino Flamengo (Foto: Richard Souza / Globoesporte.com)Jogadores do Fla posam após o último rachão de
2011  (Foto: Richard Souza / Globoesporte.com)
O Flamengo é o segundo time que mais empatou no Campeonato Brasileiro: 15 vezes. Só perde para o Palmeiras, que acumula 16 igualdades. O excesso, aliás, gerou duras críticas ao time de Vanderlei Luxemburgo ao longo da competição. Pontos preciosos foram deixados pelo caminho, e o Rubro-Negro perdeu fôlego na disputa pelo título. Na última rodada, no entanto, o empate não é má ideia. A equipe precisa examente de um ponto no clássico contra o Vasco, neste domingo, para assegurar a vaga na Libertadores do ano que vem. Com 60, está em quarto lugar.
- Foi uma questão que tanta gente falou durante o campeonato e agora pode ajudar. Vamos entrar para vencer o jogo, mas sabemos que um ponto nos garante a vaga. Temos de jogar com inteligência, sem desespero, sabendo do que precisamos fazer – disse o lateral-direito Léo Moura.
A maior sequência de empates do Flamengo no campeonato se deu entre a segunda e a quinta rodadas: com Bahia, Corinthians, Atlético-PR e Botafogo. Mas o que mais marcou Léo Moura, por exemplo, foi o 2 a 2 com o Figueirense, em Florianópolis, em 14 de agosto. Depois de abrir dois gols de vantagem com Deivid, o time permitiu a reação dos donos da casa.
- Foi o que mais machucou. Estávamos numa condição boa no jogo e acabou com aquele empate. Mas hoje temos que pensar que esse pontinho vai ajudar.
Se terminar em quarto ou em quinto, o Flamengo terá de disputar a pré-Libertadores. Para entrar direto na fase de grupos, será preciso vencer o Vasco e torcer por uma derrota do Fluminense para o Botafogo.
- É uma possibilidade, mas só de estarmos no bolo já é muito positivo.

O clássico começa às 17h (de Brasília), no Engenhão.

O rei do Maracanã

Zico tinha apenas 11 anos quando pisou pela primeira vez no gramado do Maracanã. Em 21 de janeiro 1965, um vizinho de Quintino o levou para realizar o primeiro de seus inúmeros sonhos de infância. Seis anos mais tarde, em 1971, já nos juvenis do Flamengo, de pênalti, marcou seu primeiro gol no estádio, sobre o Botafogo, na preliminar de um clássico de quase 150 mil pagantes.
A história de Zico se confunde com a própria história do Maracanã. Foi lá que o camisa 10 da Gávea fez fama e consagrou-se como o maior ídolo rubro-negro de todos os tempos.
- Aqui me sinto em casa - costumava dizer.
Pudera. Em duas décadas, Zico transformou-se no maior artilheiro do estádio, com 333 gols. Lá, conquistou 19 títulos - nove Taças Guanabara, uma Taça Rio, seis Cariocas e três Brasileiros. Além das glórias, Zico escreveu, em cada partida, um capítulo especial de sua história de amor com o Maracanã.
Tal qual Dida (seu ídolo de infância), fez seis gols numa única partida ali, na goleada de 7 a 1 do Flamengo sobre o Goytacaz, no Estadual de 1979. O primeiro título veio bem antes, em 1972, quando se revezava entre os juniores e os profissionais. Em 1974, camisa 10 absoluto, foi artilheiro e campeão.
Também houve tristeza. Na final da Taça Guanabara de 1976, o empate de 1 a 1 levou a decisão para os pênaltis. Mazzaropi defendeu a cobrança de Zico e o Vasco levou o troféu. Mas as alegrias foram maiores. Zico liderou o time no tri carioca (1978, 79 e 79 especial) e nos Brasileiros de 1980, 83 e 87.
O grand finale veio em 6 de fevereiro de 1990, diante de 100 mil agradecidos torcedores. Era o adeus do ídolo.

A última noite de Zico

Maracanã, enfeita de bandeiras tuas arquibancadas que hoje é dia de festa no futebol. Encomenda um céu repleto de estrelas. Convida a lua (de preferência, a lua cheia). Veste roupa de domingo nos teus gandulas. Põe pilha nova no radinho do geraldino. E, por favor, não esquece de regar a grama (de preferência, com água-de-cheiro).
Avisa à multidão que ninguém pode faltar. É despedida do Zico e estou sabendo, de fonte limpa, que, hoje à noite, ele vai repartir conosco a bela coleção de gols que fez nos seus vinte anos de Maracanã. Eu até já escolhi o meu: quero aquela obra-prima, o segundo gol do Brasil contra o Paraguai nas Eliminatórias do Mundial de 1986. Lembro-me como se fosse hoje. Zico recebe de Leandro um passe de meia distância já na linha média dos paraguaios. Um efeito imprevisto retarda a bola uma fração de segundo. Zico vai passar batido - pensei. Pois sim. Sem a mais leve hesitação, sem sequer baixar os olhos, ele cata a bola lá atrás com o peito do pé, dá dois passos e, na mesma cadência, acerta o canto esquerdo do goleiro paraguaio.
Passei uma semana vendo e revendo no teipe aquele instante mágico de um corpo em harmonioso movimento com o tempo e com o espaço. E a bola, coladinha no pé, parecia amarrada no cadarço da chuteira. Um gol de enciclopédia. Se o amável leitor aceita uma sugestão, dou-lhe esta: escolha um dos gols que Zico fez graças à sua arte singular de chutar bola parada.
Chutar a bola de falta à entrada da área é um talento que Deus lhe deu mas não de mão beijada, como imaginam os desavisados. Zico trabalhou seriamente, anos e anos, para alcançar a perfeição dos efeitos sublimes. À tardinha, quando terminava o treino, ele costumava ficar sozinho no campo do Flamengo - ele, uma barreira artificial, uma bola e uma camisa caprichosamente pendurada no canto superior das traves. A camisa era o alvo.
Zico passava horas sem fim, chutando rente à barreira e derrubando a camisa lá de cima das traves. Chegava o domingo, na cobrança da falta, a bola já estava cansada de saber onde ela tinha que entrar. Não tenho dúvida em dizer que tardará muito até que apareça alguém que domine como Zico o dom de cobrar falta ali da meia-lua.
Celebremos, querido torcedor, a última noite do maior artilheiro da história do Maracanã. Será uma despedida de apertar o coração. Se te der vontade de chorar, chora. Chora sem procurar esconder a pureza da tua emoção. Basta uma lágrima de amor para imortalizar o futebol de um supercraque.
Cantemos, Maracanã, teu filho ilustre, relembrando em comunhão os dribles mais vistosos, os passes mais ditosos, os gols mais luminosos desse fidalgo dos estádios que tem uma vida cheia de multidões.
Louvemos o poeta Zico que jogava futebol como se a bola fosse uma rosa entreaberta a seus pés.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Love chega ao Rio com camisa rubro-negra: 'Sensação é a melhor possível' Jogador desembarca na manhã desta quinta e a presidente Patricia Amorim o recepciona. Ele será apresentado nesta sexta, na Gávea

Enquanto o torcedor do Flamengo se refazia da derrota por 2 a 1 para o Real Potosí, na noite de quarta-feira, Vagner Love desembarcou às 7h17m da manhã desta quinta no aeroporto internacional do Rio de Janeiro. A presidente Patricia Amorim foi buscá-lo.
Acompanhado do vice de finanças rubro-negro Michel Levy, do empresário Evandro Ferreira e do advogado Diogo Souza, o atacante foi recepcionado por cerca de 15 torcedores e chegou ao saguão vestido com a camisa rubro-negra. Um torcedor do Botafogo apareceu para secá-lo.
-  A sensação de voltar é a melhor possível, uma alegria. É um desejo que eu tinha. Quero muito conquistar títulos - declarou o atacante, que assinou contrato por três anos.
A impossibilidade de utilizar o número 9, atualmente utilizado por Deivid, não o incomoda.
- Não estou preocupado com número da camisa e sim em vestir a camisa do Flamengo - afirmou.
Patricia não deu declarações à imprensa. Michel Levy analisou a negociação e ressaltou que cumpriu a promessa feita antes da viagem. 
- O mais importante foi a vontade do jogador. Ele se esforçou e foi decisivo. O CSKA tem dinheiro e não precisa vendê-lo, mas o presidente gostava muito do Love. Patricia trouxe de volta um jogador com pele rubro-negra. Falei que voltaria com ele embaixo do braço e voltei abraçado -  disse.
O Flamengo vai pagar ao CSKA € 10 milhões (cerca de R$ 22,8 milhões) parcelados em três anos. A apresentação acontece nesta sexta-feira, na Gávea, e terá a presença do cantor Buchecha, autor do hit “Só Love”.